
De que forma nós Integralistas da 4º Geração podemos divulgar o Integralismo? Muitos de nós acreditamos que a divulgação só e possível com sucesso no meio virtual, criando dessa forma dois problemas principais, a saber: uma militância virtual sem comprometimento real com o movimento ou mesmo oportunistas de plantão que apenas se aproximam do movimento para suprir suas vidas vazias e sem direcionamento moral.
Nas décadas de 30 e 40 a Acção Integralista Brasileira, maior movimento político de sua época, foi duramente perseguida por seus opositores que não mediram esforços para extinguir de todos os modos a presença do Integralismo na sociedade e na política nacional. Esta perseguição acarretou em alternativas inusitadas para divulgação dos símbolos e da doutrina Integralista por seus lideres.
Diante desta situação, uma das formas encontradas foi se utilizar da moeda nacional como propagadora do Integralismo, cunhando o símbolo Integralista SIGMA nas moedas de reis que circulavam naturalmente no mercado durante o período, intencionando integrar o símbolo no cotidiano da população como ilustra a imagem ao lado.
O resultado desta ação é intrigante. Devido à semelhança do SIGMA com o SIGLA, monograma que simbolizava o gravador, o SIGLA foi proibido de ser cunhado, e o funcionário que cunhava o símbolo demitido, algumas fontes dizem que este trabalhador era Integralista, porém não existem fontes documentais que confirmem esta informação. Outra forma encontrada pelo governo da época de evitar a divulgação do símbolo Integralista foi proibir que se usasse o símbolo nas aulas de cálculo no Brasil, desta forma, retirando o símbolo do cotidiano da população, esta proibição se manteve ate o final do Estado Novo.
Durante o período de 1945-1965, no qual os Integralistas se agruparam no Partido de Representação Popular – PRP houve novamente tentativas de usar o dinheiro como divulgador do Partido através do bônus de campanha para a candidatura do Presidente Nacional do PRP Plínio Salgado. Estas cédulas ainda hoje podem ser encontradas em portais de venda para compra e ainda podem ser vistas em exposições permanentes como a que se encontra no Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro.
Além das maneiras expostas existiram muitas outras formas de divulgação e comunicação entre os Integralistas que permaneceram escondidos por causa da perseguição; o tempo dos calabouços, por exemplo, como é conhecido entre os camisas-verdes da velha guarda ainda é um tema a ser estudado pela historiografia nacional. No próximo artigo irei abordar um pouco sobre esta história de superação e luta por um Estado Integral.
Autor: Jorge Figueira
Pres. Estadual FIB-RJ/NIERJ
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